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quarta-feira, 18 de julho de 2012

RODOVIAS TELEGUIADAS


Assembléia Legislativa de São Paulo
Rodovias teleguiadas do relatório apresentado por Vicente Bicudo como Conselheiro Temático de Transportes do "Fórum SP século 21", anterior ao Plano Diretor da Gestão Marta Suplicy.



RODOVIAS TELEGUIADAS nos Estados Unidos, comparação às nossas
1- Nos Estados Unidos, a malha ferroviária de trens acima de 300km/h foi estudada para ser integrada com estacionamentos nas rodovias controladas e com automóveis programados por computador correndo acima de 150km/h à distância um do outro de cerca de 20cm. Em decorrência disto, há mais de um ano, determinado trecho entre San Diego e Los Angeles opera assim, com duas faixas da rodovia em caráter experimental, para padronização da malha rodoviária americana Ano 2000, desenvolvendo um novo mercado com exclusividade para a indústria automobilística americana. Esta solução aumenta a vazão do fluxo das rodovias existentes sem necessidade de construir mais pistas.
Nossas rodovias Castelo Branco, Bandeirantes-Anhangüera, Imigrantes-Anchieta e Dutra-Trabalhadores não têm dimensionamento que suporte o previsível aumento de tráfego para os próximos 20 anos.
2- Nossa malha rodoviária estadual é radial partindo da capital. Hoje é mais rápido a um passageiro de ônibus de Bauru que se destina a Ribeirão Preto, vir até São Paulo para aqui tomar outro ônibus, pela falta de rodovias transversais às radiais; como por exemplo, uma que facilite a soja de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, chegar em Cambé, junto a Londrina, hoje atravessando o Estado de  São Paulo por rodovias secundárias sem piso apropriado e cortando rodovias principais.
Na região de Cambé, a soja é industrializada por um pólo de indústrias para posteriormente ser exportada pelo porto graneleiro de Paranaguá; embora representando mais quilômetros rodados e mais milhas náuticas navegadas, é mais eficiente e mais barato que utilizar o porto de Santos, daí a preferência exercida pelos navios e pelos exportadores de soja, inclusive de grande parte do interior paulista.
O desenvolvimento do interior criou expressivas demandas entre si, mas nossas rodovias não correspondem, uma vez que foram planejadas radialmente seguindo as ferrovias, levando tudo para a capital, centralizando e congestionando-a. O tráfego do Mercosul e do Sul do País se destinando ao Norte, passa pela área urbana de São Paulo. É necessário um planejamento sobre as rodovias transversais SP 225, 333, 425 e 463; como também o prolongamento da Castelo Branco. Não basta a duplicação da Imigrantes e o Rodoanel, e que ainda não temos.