Proposta: 5 objetivos
O carro do Metrô
SP ainda não se libertou do design
dos trens a vapor.
É um carro de
secção quadrada em um túnel redondo.
A secção quadrada concentra as tensões nos
vértices superiores tendendo à deformação
em paralelogramo:
2 paredes + teto
1)
Propomos desenvolver, junto com o METRÔ - SP, SECÇÃO
COM APENAS 2 LADOS E 1 JUNTA SUPERIOR:
|
estaticamente
indeformável
· afasta
internamente os passageiros das portas (que hoje ficam com os dedos para fora
ao segurarem nas borrachas) e atrasam as partidas.
· a inclinação das
paredes forçará os passageiros em pé a se posicionarem mais ao meio do carro,
gerando mais estabilidade, principalmente nas curvas.
· abaixa e centra
mais o centro de gravidade do conjunto, gerando mais estabilidade; menor
desgaste de trilhos e rodas; e, menor nível de ruído.
Solução semelhante
já projetamos para modernizar a reforma dos carros Fepasa "Chumbinho"
durante o Governo Abreu Sodré, e também para um trenzinho em Ushuaia, Argentina
- 1986.
É semelhante ao
adotado nos novos metrôs de Londres e Hong Kong, projetados por Noel Harris,
que aqui trouxemos há 20 anos quando expôs essa experiência no Anhembí; então
juntos projetavamos bancos para aviões Boeing.
2)
Propomos
desenvolver, junto com o METRÔ - SP, TÚNEL COM
DIMINUIÇÃO DE SECÇÃO compatível com carroceria de nossa Proposta 1, economizando:
· na escavação;
· na couraça;
· na
impermeabilização; e,
· pela diminuição de
probabilidades de interferências na escavação.
3)
Propomos desenvolver, junto com o METRÔ - SP, SOLUÇÃO
DE CARROCERIA MAIS LEVE, diminuindo:
· o custo de
fabricação;
· o consumo de
energia de tração; e,
· o consumo de
freios, rodas e trilhos.
Hoje, a carroceria
é feita em inox externamente e fiberglass internamente, não viabilizados nessas
posições por nenhum veículo de produção em série.
A este respeito
anexamos resumo de palestra que proferimos no Instituto de Engenharia, em Simpósio Anual da
Associação Brasileira de Engenharia Automotiva.
4)
Propomos estudar,
junto com o METRÔ - SP, CARROCERIA COMPROMISSADA
ESTRUTURALMENTE COM OS BANCOS, conforme propostas nossas aceitas
sucessivamente, tornando a Teperman o único fornecedor dos bancos dos metrôs de
Washington, San Francisco e Los Angeles durante 25 anos.
Lá, adotaram nosso projeto de bancos em
balanço, presos às paredes, sem pés. Foi isto que a Teperman exportou Know-how
à Kotobuki do Japão para os futuros trens japoneses. Tecnologia que exportamos
para o 1.o mundo e aqui não nos foi dada oportunidade para propor.
· facilitando
manutenção;
· diminuindo peso;
· facilitando
limpeza; e,
· empregando
materiais não inflamáveis e com baixa emissão de fumaça; dando segurança e
economizando seguro pago.
5)
Propomos
desenvolver, junto com o METRÔ - SP, ESPECIFICAÇÃO
INCENTIVANDO O FORNECEDOR A APERFEIÇOAR O PRODUTO E DIMINUIR O PESO DO MESMO,
conforme
nos metrôs de Washington e San Francisco, nos quais fomos o único fornecedor
durante 25 anos.
P.S.- Esta proposta esteve anos na mesa do presidente do Metrô São Paulo, encaminhada pela engenharia e assessoria do mesmo. Nunca tive resposta alguma.
1- Anos após esta proposta os cantos superiores dos carros apresentaram danos conforme previ, e foram reforçados.
2- Os túneis têm custo por metro cúbico escavado e na Linha Amarela, feita após esta proposta, correm dois trens paralelos no mesmo túnel o que custou muito mais que a soma de dois túneis.
Espero que o leitor, bem informado, faça suas conclusões, mas o Brasil TREM JEITO.
P.S.- Esta proposta esteve anos na mesa do presidente do Metrô São Paulo, encaminhada pela engenharia e assessoria do mesmo. Nunca tive resposta alguma.
1- Anos após esta proposta os cantos superiores dos carros apresentaram danos conforme previ, e foram reforçados.
2- Os túneis têm custo por metro cúbico escavado e na Linha Amarela, feita após esta proposta, correm dois trens paralelos no mesmo túnel o que custou muito mais que a soma de dois túneis.
Espero que o leitor, bem informado, faça suas conclusões, mas o Brasil TREM JEITO.