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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Metrô São Paulo: Proposta de Consultoria





Proposta: 5 objetivos 


O carro do Metrô SP ainda não se libertou do design dos trens a vapor.
É um carro de secção quadrada em um túnel redondo.
A secção quadrada concentra as tensões nos vértices superiores tendendo à deformação em paralelogramo:
3 lados:
2 paredes + teto

  


1)        Propomos desenvolver, junto com o METRÔ - SP, SECÇÃO COM APENAS 2 LADOS E 1 JUNTA SUPERIOR:

estaticamente indeformável
 

estaticamente indeformável

·       afasta internamente os passageiros das portas (que hoje ficam com os dedos para fora ao segurarem nas borrachas) e atrasam as partidas.
·       a inclinação das paredes forçará os passageiros em pé a se posicionarem mais ao meio do carro, gerando mais estabilidade, principalmente nas curvas.
·       abaixa e centra mais o centro de gravidade do conjunto, gerando mais estabilidade; menor desgaste de trilhos e rodas; e, menor nível de ruído.

Solução semelhante já projetamos para modernizar a reforma dos carros Fepasa "Chumbinho" durante o Governo Abreu Sodré, e também para um trenzinho em Ushuaia, Argentina - 1986.

É semelhante ao adotado nos novos metrôs de Londres e Hong Kong, projetados por Noel Harris, que aqui trouxemos há 20 anos quando expôs essa experiência no Anhembí; então juntos projetavamos bancos para aviões Boeing.

2)        Propomos desenvolver, junto com o METRÔ - SP, TÚNEL COM DIMINUIÇÃO DE SECÇÃO compatível com carroceria de nossa Proposta 1, economizando:

·       na escavação;
·       na couraça;
·       na impermeabilização; e,
·       pela diminuição de probabilidades de interferências na escavação.

3)        Propomos desenvolver, junto com o METRÔ - SP, SOLUÇÃO DE CARROCERIA MAIS LEVE, diminuindo:

·       o custo de fabricação;
·       o consumo de energia de tração; e,
·       o consumo de freios, rodas e trilhos.

Hoje, a carroceria é feita em inox externamente e fiberglass internamente, não viabilizados nessas posições por nenhum veículo de produção em série.
A este respeito anexamos resumo de palestra que proferimos no Instituto de Engenharia, em Simpósio Anual da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva.

4)        Propomos estudar, junto com o METRÔ - SP, CARROCERIA COMPROMISSADA ESTRUTURALMENTE COM OS BANCOS, conforme propostas nossas aceitas sucessivamente, tornando a Teperman o único fornecedor dos bancos dos metrôs de Washington, San Francisco e Los Angeles durante 25 anos.
Lá, adotaram nosso projeto de bancos em balanço, presos às paredes, sem pés. Foi isto que a Teperman exportou Know-how à Kotobuki do Japão para os futuros trens japoneses. Tecnologia que exportamos para o 1.o mundo e aqui não nos foi dada oportunidade para propor.

·       facilitando manutenção;
·       diminuindo peso;
·       facilitando limpeza; e,
·       empregando materiais não inflamáveis e com baixa emissão de fumaça; dando segurança e economizando seguro pago.

5)        Propomos desenvolver, junto com o METRÔ - SP, ESPECIFICAÇÃO INCENTIVANDO O FORNECEDOR A APERFEIÇOAR O PRODUTO E DIMINUIR O PESO DO MESMO, conforme nos metrôs de Washington e San Francisco, nos quais fomos o único fornecedor durante 25 anos.






P.S.- Esta proposta esteve anos na mesa do presidente do Metrô São Paulo, encaminhada pela engenharia e assessoria do mesmo. Nunca tive resposta alguma.


1- Anos após esta proposta os cantos superiores dos carros apresentaram danos conforme previ, e foram reforçados.


2-  Os túneis têm custo por metro cúbico escavado e na Linha Amarela, feita após esta proposta, correm dois trens paralelos no mesmo túnel o que custou muito mais que a soma de dois túneis.
Espero que o leitor, bem informado, faça suas conclusões, mas o Brasil TREM JEITO.