Com Miriam Ayrosa
Com um sistema estrutural deduzido de nossa experiência no Galpão da Fazenda Santa Terezinha em Taubaté e seguindo orientações de três diferentes livros ingleses sobre estrebaria para cavalos de corrida, analisando as opiniões dos usuários da Hípica Paulista, do Jockey Club de São Paulo e da Hípica de Santo Amaro definimos a solução adotada, posteriormente aproveitada pela arquiteta Teresinha Rigon em um Manége em Campo Grande - MS.
Por casualidade foi encontrada a quantidade necessária de madeira Angelim, também chamada de Angelim Pedra, proveniente do desmatamento para a represa de Tucuruí. A madeira é maravilhosa como acabamento quase dourado, resistência e aroma, por isso quase a sua totalidade foi exportada para a Europa.
De todas recomendações dos livros acrescentou-se o beiral largo, que pela sua altura permite abrigo a chuva mesmo a quem passe montado a cavalo.
Foram construídos dois pavilhões iguais aos da foto, com corredor central longitudinal para os quais dão as baías, tendo no primeiro pavilhão enfermaria, farmácia com depósito, baía de ração e uma sala de estar ampla e bem decorada com copa/cozinha. Tudo isto o proprietário tinha instalações semelhantes no Jockey Club de Cidade Jardim, inclusive um apartamento completo para hospedá-lo ou veterinário de plantão. Este haras na década de 90 foi vencedor de um grande número de prêmios do Hipódromo de Cidade Jardim, São Paulo - SP.