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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Texto - ITAIPU: ECLUSAS JÁ!

Saudações e cumprimentos aos que no COSU visualizam os horizontes imediato e remoto da profissão.

A profissão caminha pelas visões do COSU - Conselho Superior do IAB Instituto de Arquitetos do Brasil.

PLANEJAMENTO TERRITORIAL

Há mais de dois anos no COSU em São Paulo que participei com a presença do Odilo, Vânia Avelar, Clóvis I
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fritz, Gilson Paranhos e Haroldo Pinheiro, entre muitos outros brilhantes colegas. Na ocasião falei, dirigindo-me especialmente ao então futuro presidente do CAU, Haroldo Pinheiro, que era necessário conquistar de fato ao arquiteto o direito que lhe é de reger e coordenar o Planejamento Territorial. O mesmo é um grande manancial de trabalho que carece o país. A falta do comando pelo arquiteto do Planejamento Territorial trava um desenvolvimento integrado que carece todas as regiões do país. Lembrei então que, desde a Gestão Geisel que Delfim Neto tomou aos economistas esta função, isto se espalhou a todos os níveis da administração pública e privada, onde esta função por vezes exercida até por geógrafos, agrônomos e sempre os economistas, mas nunca os arquitetos que são os mais credenciados.

Neste momento peço aos credenciados do COSU que olhem no Planejamento Territorial que envolve o Movimento que tenho apresentado em palestras: ITAIPU: ECLUSAS JÁ! 

Os oitenta quilômetros encachoeirados de Guaíra à Porto Mendes Gonçalves foram a barreira histórica que impediu a fixação da colonização espanhola desenvolvida no Mato Grosso, Oeste de São Paulo e Paraná, de onde foram expulsos pelos bandeirantes saídos de Itu.

A colonização espanhola se desenvolveu através dos rios Paraná e Paraguai tendo como porta final Buenos Aires, de onde se ligava com a Espanha e Inglaterra. Hoje saindo de Foz do Iguaçu na Argentina temos Puerto Iguazu, Posadas e Encarnacion, no Paraguai Puerto Suarez em frente Corumba, Assuncion e Formosa e na Argentina Resistencia, Corrientes, Santa Fe, Paraná, Rosario e o Rio da Prata com Buenos Aires e Montevideo no Uruguai. 

Não é a BR-101, que mais nos separa do que nos liga com o Uruguai e Argentina, que vai desenvolver o MERCOSUL.

É a barreira histórica sepultada dentro do lago de Itaipu que será a porta histórica do Brasil para a América Latina Hidroviária e o MERCOSUL.

O Planejamento Territorial com as eclusas em Itaipu, feitas no estado do Paraná, problema interno do Brasil, que possibilitará o desenvolvimento e integração hidroviária nacional, ligando as bacias do Prata com a Amazônica criando na América do Sul um eixo de agronegócios como na América do Norte dos Grandes Lagos do Canadá se ligam ao oceano pelo canal do Rio São Lourenço e com o Golfo do México pelos rios Mississipi e Tennessee. Assim também, a Europa tem o eixo de desenvolvimento do Reno ligado ao Danúbio, e do Volga ao Don.

Peço aos colegas que atentem à falta que fazem ao país integrarem-se nesta missão de integração nacional.

Não é a integração algébrica, que esta mesmo os economistas não dominam. Não é a integração específica das cadeias de agronegócios, não é apenas a integração geográfica de regiões. É o crescimento orgânico de todo o país, com a participação dos diversos setores com a coordenação dos arquitetos. E eu confio neles.

Abraços e boa sorte!